Como a MRWM começou?

Acredito que muita gente ignora o “sobre nós” nas páginas institucionais. Elas estão interessadas logo no serviço, na parte pragmática, na parte da solução de seu problema. E isso de modo algum é ruim. Mas resolvi dedicar um tempo nesse tópico, no caso, “minha jornada”, porque muitas histórias trazem uma lição, uma motivação, que podem se tornar até mesmo num “click”, fazendo a pessoa enxergar algo que não enxergava antes. Quem sabe esse também não cause o mesmo efeito. Contexto Moro no Japão há quase dez anos, cheguei em fevereiro de 2015, na cidade de Izumo, em Shimane-ken. Comecei trabalhando em uma fábrica de componentes eletrônicos. Fiquei por 6 meses. Dali, nos mudamos para a província de Kanagawa, onde comecei precocemente um trabalho freelancer para criação de conteúdo em um portal de notícias. Não vingou. Daí em diante, foram esse os empregos: Foram ao total onze trabalhos de categorias – quase – totalmente diferentes. Muitas foram as experiências, dolorosas e até traumáticas, se assim posso dizer, mas que de modo algum nego que me proporcionaram enxergar a realidade da vida com muito mais clareza. Processo inicial Meu último emprego, de embalagem e logística de pães, foi uma excelente experiência, porque trabalhei diretamente com japoneses e num ambiente muito bom. Não que já não tivesse trabalhado somente com japoneses antes, mas o tempo, o contexto, foram diferentes. Porém, demandava muito do físico, principalmente das pernas, pois tinha de ir e vir freneticamente, abastecendo a linha, agachando e levantando e carregando peso. Em um ano, meus joelhos começaram a dar problema. Calhou que, justamente nesse período, eu havia começado um curso de marketing de afiliados, para trabalhar pela internet. (Será que foi Providencial?) Para desempenhar todo o trabalho, um dos passos era construir páginas de vendas. Era o meio pelo qual os usuários ficavam expostos aos produtos. Porém, não era o principal trabalho, mas apenas o meio. Eu realmente gostava de construir, de modo que dedicava muito esforço e cuidado nos detalhes, algo que muitos afiliados não fazem. Depois que terminava, batia uma satisfação. Mas não era para ter, porque aquele não era o fim. “Quem dera fosse!”, eu pensava longinquamente. Brasil e recuperação Para tratar o joelho adequadamente, resolvi que faria o tratamento no Brasil, com médicos que possuem mais tato e profissionalismo. Porque os médicos do Japão, me parece, tratam os pacientes como equações matemáticas: se dói aqui, é isso; se dói ali, é aquilo. Ponto final. Após um mês de tratamento, retornei ao Japão. Me foi necessário ficar duas semanas de molho em casa, pois não conseguia trabalhar de modo algum, pois meu joelho inchava. Nesse período, eu continuava a estudar afiliados e criava as páginas de vendas. Quando não conseguia realizar algum procedimento da criação, eu pesquisava tutoriais no YouTube. Fiz isso diversas vezes. Numa dessas pesquisas, uma sugestão de vídeo apareceu para mim, que levava no título algo como: “Comece a trabalhar com criação de website”. E foi aí que meus olhos brilharam. O clique “Ora, como não pensei nisso antes?”, pensei com entusiasmo, “Já sei fazer praticamente tudo!”. Faltando três dias para acabar meu tempo de recuperação, me desafiei em criar uma página institucional séria para uma empresa. Entrei em contato, fiz uma proposta e ela topou. Dei tudo de mim naquele projeto. Posso dizer que foi uma das poucas coisas que tratei com excelência na minha vida, sem um pingo de lamentação, como: “ah, eu poderia ter feito melhor”. O que fiz foi o meu melhor. Excelência Cada projeto que faço, busco fazer com excelência. Da mesma forma como trabalhei com excelência naquele primeiro projeto, busco fazer com os outros. Excelência não é perfeição, mas o melhor que puder, o melhor que conseguir daquele momento, sem ter o perigo de olhar para trás e se lamentar: “ah, eu poderia ter feito melhor”. É claro que estamos sempre evoluindo as capacidades, de modo que o próximo projeto sempre será melhor que o anterior, e assim por diante. É disto que consiste a excelência. E assim segue a história da MR Web Minimal. A saber, “MR” não é de “Mr.” (mister), do inglês para “senhor”, mas porque são duas letras que compõem o meu primeiro nome, Márcio; mas, sim, também porque gera essa ambiguidade. Criativo, não? Sim, eu sei que não. Pensei em colocar todas as consoantes, MRC, mas o C quebraria a musicalidade do nome já suficientemente não tão musical e tiraria o valor da ambiguidade. Detalhes. Já o “Web” não é necessário explicar. O “Minimal” é referente ao minimalismo, característica que busco empregar em todos os meus projetos.